sábado, 10 de novembro de 2007


Espaço para o seu comentario ALUNO.


Fale sobre sua participação na Feira Científica 2007 do C.E. Antônio Houaiss.



O que acrescentou aos seus conhecimentos e consciência ambiental?



Cite um momento/stand/assunto que ilustra um novo conhecimento/consciência adquiridos com a Feira.



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Feira Científica 2007 do C.E. Antônio Houaiss












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Esgoto

Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de águas residuais (ou águas servidas).

A devolução do esgoto ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o tratamento de águas resíduais seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio, um lago ou no mar através de um emissário submarino.

Em países subdesenvolvidos, como o Brasil, o lançamento indiscriminado de esgotos domésticos costuma ser um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública.

O esgoto pode ser transportado por tubulações diretamente aos rios, lagos ou mares e levado às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água.

O esgoto pluvial ou, simplesmente, água pluvial pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado ou misturar-se ao sistema de esgotos sanitários.

O esgoto não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.

A solução é um sistema adequado de saneamento básico que pode ou não incluir uma Estação de Tratamento de Águas Residuais, conforme o caso a ser estudado.



Composição do esgoto:

Materiais utilizados na construção de condutas de esgotos urbanas.

O esgoto contém basicamente matéria orgânica e mineral, em solução e em suspensão, assim como alta quantidade de bactérias e outros organismos patogênicos e não patogênicos.

Outros produtos podem ser indevidamente jogados descarga abaixo e lançados na rede de esgotos, como estopas, chupetas e outros materiais relacionados a crianças, objetos de higiene feminina, tais como absorventes, ou ainda produtos tóxicos de origem industrial, preservativos usados, etc.

O esgoto em decomposição anaeróbica produz gases que, em espaços fechados, como tubulações ou estações, podem estar concentrados a níveis perigosos, exigindo o uso de material especial e equipes de resgate. O gás sulfídrico é o principal responsável pelo cheiro característico do esgoto em decomposição anaeróbica. O método de cloração do esgôto, já tratado previamente numa Estação de Tratamento (ETE), pode contribuir na redução de patôgenicos no lançamento dos efluentes. Revelou-se ser o processo de menor custo e de elevado grau de eficiência em relação a outros processos como a ozonização que é bastante dispendiosa e a radiação ultravioleta que não é aplicável a qualquer situação.

O gás mais perigoso presente é o metano por ser explosivo, já tendo causado a morte de alguns operários de companhias de saneamento.




Saneamento básico é a atividade econômica voltada ao abastecimento de água potável encanada e à coleta e tratamento de esgoto, visando à saúde das comunidades. Trata-se de uma especilidade estudada nos cursos de Engenharia sanitária.

Trata-se de serviços que podem ser prestados tanto por empresas estatais como públicas, porém é um serviço essencial, tendo em vista a necessidade imperiosa deste serviço por parte da população e a sua importância para a saúde e o meio ambiente de toda a sociedade.

O saneamento básico é invariavelmente uma atividade econômica monopolista em todos os países do mundo, tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água ou esgotos de empresas diferentes no equipamento urbano.

O setor de saneamento básico também se caracteriza por necessidade de um elevado investimento em obras e constantes melhoramentos, sendo que os resultados destes investimentos, na forma de receitas e lucros, são de longa maturação.











O que é lixo orgânico?

Retos de comida em geral:
Cascas de frutas, casca de ovo,sacos de chá e café, folhas, caules, flores, aparas de madeira, cinzas.







O que devo fazer com o lixo orgânico?

A princípio todo o lixo orgânico é enviado juntamente com o não reciclável, para aterros sanitários, lixões ou usinas de incineração. Mas existe outra finalidade para estes resíduos que é a compostagem.
No lixo orgânico para compostagem deve-se evitar:
Gorduras, lacticínios, carne peixe e frutos do mar, cinzas em grande quantidade.







Alumínio

Para fabricar o alumínio metálico, usa-se como matéria-prima o minério de alumínio, conhecido como bauxita. O Brasil tem uma das maiores reservas do mundo, estimada em 870.000 toneladas. O grande nó desse produto é que ele é eletrolítico. É a corrente elétrica que possibilita tal façanha. Gasta-se muita energia elétrica, que é cara, para produzir alumínio. Por isso se diz que o alumínio metálico tem altíssimo conteúdo de energia. Quando reintroduzimos o alumínio metálico na linha de produção, reaproveitando, por exemplo, as latinhas de refrigerante, poupamos muita energia, o que significa redução de custos. Reutilizando alumínio já produzido, conseguimos uma economia da ordem de 96% da energia necessária para produzir o minério.





Reciclagem do metal


Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e facilidade de conformação, sendo muito utilizados em equipamentos, estruturas e embalagens em geral. São classificados quanto a sua composição em dois grandes grupos:

Ferrosos: basicamente ferro e aço;

Não-ferrosos: o alumínio, o cobre e suas ligas (latão, bronze...), o chumbo, o níquel e o zinco.

A maior parte dos metais presentes no lixo doméstico é aquela proveniente de embalagens, principalmente, as alimentícias: as latas.

Tipos de latas:

* de folha-de-flandres (aço revestido com estanho): latas de conservas alimentícias;
* cromadas (aço revestido com cromo): latas de óleo;
* de aço não-revestido: latas de tintas;
* de alumínio: latas de bebidas.

Latas de aço ou de flandres

Latas de aço são armazéns portáteis, capazes de evitar a deterioração de produtos agrícolas. São fabricadas por empresas genuinamente nacionais e utilizam como matéria-prima provenientes do nosso solo o minério de ferro. Além disso, geram empregos e movimentam um amplo setor da economia.

A lata confere maior proteção a produtos embalados, pois protegem o seu conteúdo da luz, microorganismos, insetos e predadores (ratos). Na manipulação dos produtos - transporte, armazenagem e manuseio - o material resiste a choques, quedas e empilhamento (abuso mecânico). As latas de flandres detêm 25% do mercado nacional de embalagens.

Os produtos comestíveis, como óleo de cozinha, achocolatados, conservas, doces, extratos, creme e leite condensado, patês, frutos do mar, leite em pó, farináceos, representam 72,5% do consumo dessas embalagens. O restante diz respeito a tintas e produtos químicos (14,5%), óleos lubrificantes (2,4%), tampas metálicas (8,7%), entre outros produtos. As latas de aço também são usadas como embalagens de tintas, aerossóis ou alimentos, entre outros produtos.

Outra grande vantagem das latas de aço é que elas podem ser recicladas infinitas vezes. Atualmente, cerca de 35% das latas de aço fabricadas no Brasil são recicladas.

Reciclagem das latas de aço ou flandres

A reciclagem de aço remonta à própria história de utilização do metal. O aço, quando reciclado, mantém suas propriedades como dureza, resistência e versatilidade. As latas normalmente jogadas no lixo podem retornar a nós em forma de novas latas ou como vários utensílios - arames, partes de automóvel, dobradiças, maçanetas e muitos outros.

Além disso as latas de aço são 100% recicláveis: se abandonado no meio ambiente, o aço é facilmente degradável, reintegrando-se à natureza em apenas 5 anos.

Latas de alumínio

A lata de alumínio passou a ser produzida em escala industrial a partir de 1950. Firmou-se definitivamente como uma das embalagens mais práticas e populares do mundo. A produção de latas de alumínio começa com a extração e processamento da bauxita, seguida de fusão e laminação do metal.

Simples, leve e resistente, fácil de transportar e estocar a custos menores, a lata de alumínio oferece outras vantagens: Impermeável e opaca resiste à ação de umidade e luz e também não enferruja, além de gelar mais rápido. Pelas suas propriedades químicas e físicas, a embalagem de alumínio é ideal para guardar alimentos, bebidas e medicamentos, garantindo ficar inalteradas as características de cor, odor e sabor dos produtos contidos nessa embalagem.

A lata de alumínio vem se tornando uma das embalagens mais populares no Brasil, empregada no acondicionamento de refrigerantes, cervejas, sucos, chás e outras bebidas.

Reciclagem das latas de alumínio

A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio. Esta característica possibilita uma combinação única de vantagens para o alumínio, destacando-se, além da proteção ambiental e economia de energia, o papel multiplicador na cadeia econômica.

A reciclagem de alumínio é feita tanto a partir de sobras do próprio processo de produção como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada. As latas coletadas são recicladas e transformadas em novas latas, com grande economia de matéria-prima e energia elétrica.

No Brasil, a reciclagem de latas de alumínio envolve mais de 2.000 empresas de sucata, de fundição secundária de metais, transportes e crescentes parcelas da população, representando todas as camadas sociais - dos catadores até classes mais altas.

A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95%
de energia elétrica.

A reciclagem da lata representa uma enorme economia de energia: para produzir o alumínio são necessários 17,6 mil kw. Para reciclar, 700 kw. A diferença é suficiente para abastecer de energia 160 pessoas durante um mês.

O Brasil reciclou, em 2002, 87% de todas as latas de alumínio consumidas o que corresponde a 9 bilhões de latas recicladas. O índice, apurado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), mantém o País como campeão na reciclagem de latas de alumínio entre os países onde esta atividade não é obrigatória por lei, posição conquistada em 2001, quando o índice brasileiro alcançou 85% e superou o Japão, que liderava o ranking até então.

O índice de 87% corresponde a um volume de 121,1 mil toneladas de latas de alumínio, aproximadamente. Os números indicam um crescimento de 2,6% sobre o volume coletado em 2001, que foi de 118 mil toneladas (aproximadamente, 8,7 bilhões de unidades).

A coleta de alumínio movimenta hoje R$ 850 milhões por ano e envolve – da coleta à transformação – perto de 2000 empresas. A estimativa da ABAL é de que 150 mil pessoas vivam exclusivamente da coleta de latas de alumínio no País.

Estima-se que existam mais de 6.000 pontos de compra de sucata de alumínio espalhados por todo o Brasil, facilitando o acesso dos recicladores e dando mais transparência ao setor da economia.

Essa atividade assume um papel multiplicador na cadeia econômica, que reúne desde as empresas produtoras de alumínio e seus parceiros até recicladores, sucateiros e fornecedores de insumos e equipamentos para a indústria de reciclagem.

Trata-se de um setor que tem estimulado o desenvolvimento de novos segmentos, como o de fabricantes de máquinas para amassar latas, prensas e coletores, e que atrai ainda ambientalistas e gestores das instituições públicas e privadas, envolvidos no desafio do tratamento e reaproveitamento de resíduos, e também beneficia milhares de pessoas que retiram da coleta e reciclagem sua renda familiar.

Não é para menos que o mercado brasileiro de sucata de lata de alumínio movimenta hoje mais de US$100 milhões anuais. A reciclagem de latas de alumínio é um ato moderno e civilizado que reflete um alto grau de consciência ambiental alcançado pela população.

Trata-se da junção de esforços de todos os segmentos da sociedade, das indústrias de alumínio até o consumidor, passando pelos fabricantes de bebidas.

Os reflexos da atividade contribuem de várias maneiras para elevar o nível de qualidade de vida das cidades brasileiras.

Reflexos Ambientais e Sociais

A reciclagem de alumínio cria uma cultura de combate ao desperdício. Difunde e estimula o hábito do reaproveitamento de materiais, com reflexos positivos na formação da cidadania e no interesse pela melhoria da qualidade de vida da população.

O alto valor agregado do alumínio desencadeia um benefício indireto para outros setores, como o plástico e o papel. A valorização do alumínio para o sucateiro torna atraente sua associação com coletas de outros materiais de baixo valor agregado e grande impacto ambiental. Além disso, a perspectiva de reaproveitamento permanente chama a atenção da sociedade por produtos e processos limpos, criando um comportamento mais renovável em relação ao meio ambiente no País.

Benefícios da Reciclagem de Alumínio – Econômicos, sociais e ambientais

Entre os benefícios da reciclagem de latas de alumínio destacam-se a preservação do meio ambiente, além de reduzir a extração da bauxita, a reciclagem poupa espaço nos aterros sanitários e a economia de energia elétrica, que chega a 95% no processo produtivo.

Isso significa que para produzir alumínio a partir do metal reciclado utilizasse apenas 5% da energia que seria necessária para a produção a partir do alumínio primário.

A reciclagem de latas de alumínio proporcionou em 2002 uma economia de cerca de 1.700 GWh/ano, o que corresponde a 0,5% de toda a energia gerada no país. Esse total atenderia as necessidades de uma cidade de um milhão de habitantes por um período de 1 ano. Além disso, a reciclagem gera inúmeros outros benefícios:

* Assegura renda em áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada;
* Injeta recursos nas economias locais, através da criação de empregados, recolhimento de impostos e desenvolvimento
do mercado;
* Estimula outros negócios, por gerar novas atividades produtivas (máquinas e equipamentos especiais);
* Favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadãos;
* Incentiva a reciclagem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor agregado;
* Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a solução da questão do tratamento de resíduos resultantes do consumo.






Um pouco mais sobre Aluminio.



O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico 13 ( 13 prótons e 13 elétrons ) com massa atómica 27 u. Na temperatura ambiente é sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente na aeronáutica. Entretanto, a elevada quantidade de energia necessária para a sua obtenção reduzem sobremaneira o seu campo de aplicação. No entanto, o baixo custo para a sua reciclagem aumenta o seu tempo de vida útil e a estabilidade do seu valor.

É dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, em 1827.

Características principais

O alumínio é um metal leve, macio porém resistente, de aspecto cinza prateado; e fosco, devido à fina camada de oxidação que se forma rapidamente quando exposto ao ar. O alumínio não é tóxico (como metal), não-magnético, e não cria faíscas quando exposto à atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 megapascals (MPa) e 400 MPa se inserido dentro de uma liga. Sua densidade é aproximadamente de um terço da do aço ou cobre. É muito maleável, muito dúctil e apto para a mecanização e para a fundição, além de ter uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido. É o segundo metal mais maleável (o primeiro é o ouro) e o sexto mais dúctil. Por ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de cozinha.






Aplicações

Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em múltiplas atividades econômicas.

O alumínio puro é maleável e frágil, porém suas ligas com pequenas quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas constituem o material principal para a produção de muitos componentes dos aviões e foguetes.

Quando se evapora o alumínio no vácuo, forma-se um revestimento que reflete tanto a luz visível como a infravermelha. Como a capa de óxido que se forma impede a deterioração do revestimento, utiliza-se o alumínio para a fabricação de espelhos de telescópios, em substituição aos de prata.

Devido à sua grande reatividade química é usado, quando finamente pulverizado, como combustível sólido para foguetes e para a produção de explosivos. Ainda usado como ánodo de sacrifício e em processos de aluminotermia para a obtenção de metais.

Outros usos do alumínio são:

* Transporte: Como material estrutural em aviões, barcos, automóveis, tanques, blindagens e outros.
* Embalagens: Papel de alumínio, latas, tetrabriks e outras.
* Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.
* Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.
* Transmisão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja 60% menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é compensado pela sua grande malebilidade, permitindo maior distância entre as torres de transmissão e reduzindo, desta maneira, os custos da infraestrutura.
* Como recipientes criogênicos até -200 ºC e, no sentido oposto, para a fabricação de caldeiras
* Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a Duralumínio.





História

Tanto na Grécia como na Roma antigas se empregava a pedra-ume (do latim alūmen ), um sal duplo de alumínio e potássio, como mordente em tinturaria e adstringente em medicina, uso ainda em vigor.

Geralmente é dado a Friedrich Wöhler o reconhecimento do isolamento do alumínio, fato que ocorreu em 1827, apesar de o metal ter sido obtido impuro alguns anos antes pelo físico e químico Hans Christian Ørsted.

Em 1807, Humphrey Davy propôs o nome aluminum para este metal ainda não descoberto. Mais tarde resolveu-se trocar o nome para aluminium por coerência com a maioria dos outros nomes latinos dos elementos, que usam o sufixo -ium. Desta maneira ocorreu a derivação dos nomes atuais dos elementos em outros idiomas. Entretanto, nos EUA, com o tempo se popularizou a outra forma, hoje admitida também pela IUPAC.


Apesar do alumíno ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%) raramente é encontrado livre. Suas aplicações industriais são relativamente recentes, sendo produzido em escala industrial a partir do final do século XIX. Quando foi descoberto verificou-se que a sua separação das rochas que o continham era extremamente difícil. Como conseqüência, durante algum tempo, foi considerado um metal precioso, mais valioso que o ouro. Com o avanço dos processos de obtenção os preços baixaram continuamente até colapsar em 1889, devido à descoberta anterior de um método simples de extração do metal. Atualmente, um dos fatores que estimulam o seu uso é a estabilidade do seu preço, provocada principalmente pela sua reciclagem.

Em 1859, Henri Sainte-Claire Deville anunciou melhorias no processo de obtenção, ao substituir o potássio por sódio e o cloreto simples pelo duplo. Posteriormente, com a invenção do processo Hall-Héroult em 1886, simplificou-se e barateou-se a extração do alumínio a partir do mineral. Este processo, juntamente com o processo Bayer , descoberto no mesmo ano, permitiram estender o uso do alumínio para uma multiplicidade de aplicações até então economicamente inviáveis.

A recuperação do metal a partir da reciclagem é uma prática conhecida desde o início do século XX. Entretanto, foi a partir da década de 1960 que o processo se generalizou, mais por razões ambientais do que econômicas.

O processo ordinário de obtenção do alumínio ocorre em duas etapas: a obtenção da alumina pelo processo Bayer e, posteriormente, a eletrólise do óxido para obter o alumínio. A elevada reatividade do alumínio impede extraí-lo da alumina mediante a redução, sendo necessário obtê-lo através da eletrólise do óxido, o que exige este composto no estado líquido. A alumina possui um ponto de fusão extremamente alto (2000 °C) tornando inviável de forma econômica a extração do metal. Porém, a adição de um fundente, no caso a criolita, permite que a eletrólise ocorra a uma temperatura menor, de aproximadamente 1000 ºC. Atualmente, a criolita está sendo substituída pela ciolita, um fluoreto artificial de alumínio, sódio e cálcio.





Isótopos

O alumínio possui nove isótopos , cujas massas atômicas variam entre 23 e 30 uma. Somente o Al-27, estável, e o Al-26, radioativo com uma vida média de 0,72×106 anos, são encontrados na natureza. O Al-26 é produzido na atmosfera a partir do bombardeamento do argônio por raios cósmicos e prótons. Os isótopos têm aplicação prática na datação de sedimentos marinhos, gelos glaciais, meteoritos, etc. A relação Al-26 / Be-10 é empregada na análise de processos de transporte, deposição, sedimentação e erosão a escalas de tempo de milhões de anos.

O Al-26 cosmogênico se aplicou primeiro nos estudos da Lua e dos meteoritos. Estes corpos espaciais se encontram submetidos a intensos bombardeios de raios cósmicos durante suas viagens espaciais, produzindo-se uma quantidade significativa de Al-26. Após o impacto contra a Terra, a atmosfera que filtra os raios cósmicos detém a produção de Al-26, permitindo determinar a época em que o meteorito caiu.




Alumínio Transparente

O alumínio transparente é hoje uma realidade. Sua descoberta foi prevista no filme de ficção científica Star Trek 4 (Jornada nas Estrelas 4). O alumínio transparente é conhecido na indústria como ALONTM, se trata de um oxinitrato policristalino de alumínio, ou seja, uma cerâmica transparente cristalizada sobre átomos de alumínio. Apesar de ser uma cerâmica, é muito mais resistente que o vidro blindado, e seu desenvolvimento foi inicialmente buscado pelo exército americano para a construção de janelas em veículos blindados. O alumínio transparente é muito mais resistente, leve e fino que o vidro blindado, oferecendo diversas vantagens para a blindagem de veículos. Apresenta diversas outras vantagens sobre o vidro, e para uso civil já está sendo usado em leitores de código de barras em supermercados devido ao seu alto índice de transparência para luz visível e ultravioleta. Muitas outras aplicações estão previstas para o ALONTM (alumínio transparente), e até mesmo as latas de cerveja e refrigerante serão fabricadas nesse material (em 20 ou 30 anos). Todo o mercado pode se beneficiar dessa descoberta, dependendo somente da queda do preço desse produto, pois o método de produção do ALONTM é ainda 5 vezes mais caro que o vidro blindado. Muitas pesquisas estão avançando nesse campo, basta lembrar que o alumínio já foi considerado metal nobre devido ao mesmo problema (alto custo de fabricação) e hoje é um material muito barato.





Precauções

O alumínio é um dos poucos elementos abundantes na natureza que parecem não apresentar nenhuma função biológica significativa. Algumas pessoas manifestam alergia ao alumínio, sofrendo dermatites ao seu contato, inclusive desordens digestivas ao ingerir alimentos cozinhados em recipientes de alumínio. Para as demais pessoas o alumínio não é considerado tão tóxico como os metais pesados, ainda que existam evidências de certa toxicidade quando ingerido em grandes quantidades. Em relação ao uso de recipientes de alumínio não se têm encontrado problemas de saúde, estando estes relacionados com o consumo de antiácidos e antitranspirantes que contêm este elemento. Tem-se sugerido que o alumínio possa estar relacionado com o mal de Alzheimer, ainda que esta hipótese não tenha comprovação conclusiva.

O Alumínio é um dos elementos mais abundantes na crosta terrestre na forma de óxido de alumínio (Al2O3). Talvez por causa disto ele é tido como inofensivo mas a exposição a altas concentrações pode causar problemas de saúde principalmente quando na forma de íons em que ele é solúvel em água.

A ingestão do alumínio pode acontecer através da comida, do ar e contato com a pele. A ingestão por muito tempo do alumínio em concentrações altas pode levar a sérios problemas de saúde como:

* Demência
* Danos ao sistema nervoso central
* Perda de memória
* Surdez
* Fortes tremores

A inspiração de alumínio em pó em fábricas onde este elemento é utilizado no processo de produção pode levar à fibrose pulmonar e outros danos ao pulmão. Este efeito conhecido como Mal de Shaver é complicado pela presença no ar de sílica e óxido de ferro. Na diálise renal ele pode penetrar nos rins e causar danos.

Sua concentração parece ser maior em lagos ácidos. Nestes lagos o número de peixes e anfíbios está diminuindo devido a reações de íons de alumínio com proteínas nos alevinos de peixes e embriões de anfíbios.





Óleos e combustíveis!


Os óleos combustíveis são hoje os principais recursos energéticos utilizados em processos térmicos industriais que representam, e certamente continuarão a representar, uma contribuição valiosa na suprimento energético brasileiro de agora e para o futuro.

Tipos de combustível.
Vantagens e Desvantagens:

Para escolheres o tipo de combustível mais adequado às tuas necessidades é necessário perceber o que o mercado tem para oferecer e avaliar as suas vantagens e desvantagens. Podes também aconselhares-te com o fabricante e caso tenhas dúvidas sobre o tipo de combustível do teu carro consulta o manual do proprietário.


COMBUSTIVEIS:

Gasolina

A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais "leves" do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbónica. Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados, a gasolina contém ainda compostos de enxofre, compostos de nitrogénio e compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. A faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220°C. Atualmente são produzidos diversos tipos de gasolina sendo utilizada tecnologia própria para fabricar as diversas frações de petróleo constituintes da gasolina e misturá-las entre si e com os aditivos, através de formulações convenientemente definidas para atender aos requisitos de qualidade do produto. No mercado nacional existem dois tipos principais de gasolina: A gasolina de 95 octanas e a Gasolina de 98 octanas, a sua diferença reside na eficiência em geração de energia. Na gasolina com mais octanas a explosão é mais tardia, o que significa que esta é aproveitada no seu ponto crítico, previsto para retirar um maior rendimento.

Vantagens do uso de Gasolina.
• Quando a gasolina é o combustível utilizado na combustão do motor, o arranque e desenvolvimento do carro é mais eficiente que um motor a Diesel;
• A utilização de gasolina com aditivos ajuda a limpar e manter limpos os sistemas de injeção. O que significa que com o sistema de injeção limpo o desgaste das peças diminui protegendo o motor;
• A gasolina com maior octanagem, queima de forma mais eficiente no motor, resultando em alguns cavalos a mais de potência em alguns veículos. Este combustível é o resultado de um processo mais apurado no refino do petróleo, em que são elimina as impurezas naturais que podem prejudicar a combustão.

Desvantagens do uso de Gasolina.
• A principal desvantagem do uso deste tipo de combustível é o seu preço. Em Portugal qualquer tipo de gasolina é mais cara que o Diesel e o GPL.
• Polui o ar com as emissões de Co2
• Fonte esgotável, depende do petróleo.
De onde vem a gasolina?
A gasolina é feita de óleo bruto. O óleo bruto bombeado do solo é um líquido negro chamado de petróleo. Este líquido contém hidrocarbonetos e seus átomos de carbono ligam-se em cadeias de diferentes comprimentos

GPL
O Gás de petróleo liquefeito (GPL), também denominado por gás liquefeito de petróleo (GLP), é uma mistura de gases de hidrocarbonetos utilizado como combustível em aplicações de aquecimento (como em fogões) e veículos. O gás é obtido a partir da destilação do petróleo, sendo o último dos produtos que se obtêm da sua refinação. A referência Auto significa que estamos perante um combustível que pode ser utilizado como carburante, normalmente em substituição da gasolina. De fato, desde os anos 70 que o GPL tem vindo a desenvolver-se como alternativa aos tradicionais combustíveis rodoviários. Existem hoje no mercado quase 5 milhões de veículos com GPL Auto e mais de 20 mil pontos de venda. Por essa razão é atualmente o mais importante dos combustíveis alternativos e, em Portugal é sem dúvida o mais barato. É um combustível (mais limpo/menos sujo), mais económico e mais rentável, e amigo do ambiente, é uma boa aposta para reduzir a poluição atmosférica. Em termos de combustão efetuada pelo motor, devido a uma mistura de ar e combustível perfeitamente homogénea, esta é mais completa e uniforme, para além de que o seu poder calorífico também é mais elevado.

Vantagens do uso de GPL.
• É o combustível (mais limpo/menos sujo), mais econômico e rentável, e amigo do ambiente, é uma boa aposta para reduzir a poluição atmosférica;
• Em termos de combustão efetuada pelo motor, devido a uma mistura de ar e combustível perfeitamente homogénea, esta é mais completa e uniforme, para além de que o seu poder calorífico também é mais elevado;
• O GPL Auto facilita o funcionamento do motor a frio e proporciona um trabalhar mais suave e silencioso;
• No GPL Auto, o índice de octano é mais alto(100), o que evita a ocorrência de detonação, melhorando o rendimento e prolongando a vida do motor;
• Uma viatura alimentada a GPL Auto dispõe de um sistema misto de carburação (GPL Auto e outro combustível). Verifica-se que a utilização deste combustível reduz os custos de combustível em cerca de 60%.

Desvantagens do uso de GPL.
• O GPL é um gás obtido através da destilação do petróleo, o que significa que também este tipo de combustível depende do Petróleo.
• A transformação de um depósito de gasolina num depósito "Bi-fuel" implica custos significativos, sendo um tanque de GPL mais caro que um de outro tipo de combustível.
• Apesar de libertar gases menos nocivos à Camada do Ozono, um tanque GPL também emite vapores para a atmosfera
O que é o biodiesel?
O biodiesel é um combustível renovável, pois é produzido a partir de fontes vegetais (soja, mamona, dendê, girassol, entre outros), misturado com etanol (proveniente da cana-de-açúcar) ou metanol (pode ser obtido a partir da biomassa de madeiras).
Ou seja, um combustível totalmente limpo, orgânico e renovável.
A tecnologia de fabricação do biodiesel está em desenvolvimento avançado no Brasil. A Petrobrás possui esta tecnologia e o combustível orgânico já está sendo utilizado em alguns veículos em nosso país. Acredita-se que, para o futuro, este combustível possa aos poucos substituir, nos veículos, os combustíveis fósseis. Será um grande avanço em busca da diminuição da poluição do ar.
Vantagens do biodiesel:

• A queima do biodiesel gera baixos índices de poluição, não colaborando para o aquecimento global
• Gera emprego e renda no campo, diminuindo o êxodo rural
• Trata-se de uma fonte de energia renovável, dependendo da plantação de grãos oleoginosos no campo
• Deixa as economias dos países menos dependentes dos produtores de petróleo
• Produzido em larga escala e com uso de tecnologias, o custo de produção pode ser mais baixo do que os derivados de petróleo.

Desvantagens do biodiesel.

• Se o consumo mundial for em larga escala, serão necessárias plantações em grandes áreas agrícolas. Em países que não fiscalizam adequadamente seus recursos florestais, poderemos ter um alto grau de desmatamento de florestas para dar espaço para a plantação de grãos. Ou seja, diminuição das reservas florestais do nosso planeta
• Com o uso de grãos para a produção do biodiesel, poderemos ter o aumento no preço dos produtos derivados deste tipo de matéria-prima ou que utilizam eles em alguma fase de produção. Exemplos: leite de soja, óleos, carne, rações para animais, ovos entre outros.

Projeto de veículos a gás natural.
Os veículos a gás natural fazem uso dos mesmos princípios básicos daqueles que rodam com gasolina. Em outras palavras, o combustível (gás natural, nesse caso) mistura-se com o ar do cilindro de um motor de quatro tempos, incandesce por uma vela de ignição e move o pistão para baixo e para cima. Ainda que existam algumas diferenças entre o gás natural e a gasolina em termos de inflamabilidade e temperaturas de ignição (veja gráfico abaixo), os GNVs fazem uso dos mesmos conceitos básicos dos veículos a gasolina.
Propriedade Gás natural Gasolina Diesel
Limites de inflamabilidade (% do volume no ar) 5 a 15 1,4 a 7,6 0,6 a 5,5
Temperatura de
Auto-Ignição (°C) 450 300 230
Temperatura
do Pico da Chama (°C) 1885 1978 2055
Porém, algumas modificações são necessárias para o funcionamento eficiente com gás natural. Essas mudanças acontecem principalmente no tanque de armazenagem de combustível, no motor e no chassi.
Armazenamento de Combustível
A maioria dos GNVs opera usando gás natural comprimido, de modo que o combustível ocupa um espaço menor. Na estação de abastecimento, o gás é comprimido de 204 a 245 atmosferas antes de ser bombeado para os cilindros de alta pressão que são presos em cima, atrás e embaixo do veículo. Os tanques de armazenamento dos primeiros GNVs eram volumosos e ocupavam bastante espaço no veículo mas, desde então, cilindros mais leves foram desenvolvidos. Denominados Sistemas de Armazenamento Integrado (ISS, na sigla em inglês), os cilindros são abrigados em uma proteção de fibra de vidro e de espuma absorvente de choques, para protegê-los dos efeitos de uma eventual colisão. Eles também têm menor diâmetro do que os antigos cilindros, sendo possível armazená-los para que fiquem com forma e tamanho semelhante ao de um tanque de gasolina convencional.

Vantagens e desvantagens
A maior vantagem dos GNVs é o fato deles reduzirem as emissões prejudiciais ao meio ambiente. Conseguem uma redução de 33% na emissão dos diversos óxidos de nitrogênio e liberam 50% menos hidrocarbonetos reativos quando comparados aos veículos movidos a gasolina. Os GNVs classificam-se melhor também nas emissões de matéria particulada, menores que 10 mícrons (PM10). As partículas PM10 transportam e depositam materiais tóxicos pelo ar. Os GNVs que usam dispositivos diesel podem reduzir as emissões de PM 10, em dez vezes.
Veículos a gás natural também oferecem os seguintes benefícios:
• os GNVs são mais seguros; os tanques de armazenagem em um GNV têm paredes mais espessas e são mais resistentes do que os tanques para gasolina ou diesel; durante mais de dois anos de uso nos EUA, não se registraram rupturas de tanques abastecidos com gás;
• os custos do gás natural são mais baixos que os de gasolina; em média, os custos de abastecimento com o gás natural são 1/3 menores do que os de gasolina;
• o gás natural é conveniente e abundante; nos Estados Unidos existe uma infra-estrutura bem estabelecida de tubulações para entrega do gás natural em quase toda área urbana e na maioria das áreas suburbanas; existem mais de 1.300 estações de reabastecimento de gás natural nos Estados Unidos e a cada dia surgem mais;
• os preços de gás natural se mostram mais estáveis quando comparados com os preços do petróleo. Historicamente, os preços de gás natural têm exibido estabilidade significativa quando comparados com os preços dos combustíveis derivados do petróleo; esta estabilidade torna fácil planejar custos a longo prazo com precisão;
• os GNVs têm custos de manutenção mais baixos; como a queima do gás natural é limpa, o resultado é um menor desgaste no motor, o que estende os intervalos de tempo entre trocas sucessivas de óleo e ajustes do motor.

Desvantagens
Uma das maiores queixas sobre os GNVs é que eles têm um espaço para passsageiros menor do que os veículos a gasolina. A razão disso é o precioso espaço cedido na área de carga e no porta-mala para acomodar os cilindros de combustível. Além disso, esses cilindros podem ter elevado custo de projeto e construção, contribuindo para que os custos globais dos veículos a gás natural sejam mais altos do que os dos veículos a gasolina.
Outra desvantagem é a autonomia limitada dos GNVs, normalmente a metade das que possuem os veículos a gasolina. Por exemplo, o Honda Civic a gás natural, o Civic GX, pode andar 350 km sem reabastecer. Um modelo comum da Civic a gasolina, o Civic GX, pode andar cerca de 560 km sem reabastecer. Um GNV que fique sem combustível na estrada deve ser rebocado até a casa do proprietário ou até um local onde possa ser reabastecido de gás natural e isso pode ser mais difícil de achar do que um posto de gasolina "normal".
Finalmente, deve-se destacar que o gás natural, assim como a gasolina, é um combustível fóssil que não pode ser considerado como um recurso renovável. Mesmo que as reservas de gás dos Estados Unidos sejam ainda consideráveis, elas não são inesgotáveis. Alguns dizem que existem reservas de gás natural suficientes para durar mais cerca de 65 anos, presumindo-se a continuidade do consumo verificado em 2003.
Com relação a algumas vantagens oferecidas pelos GNVs, eles ainda são relativamente raros. De acordo com a organização de Coalisão para Consumo do Gás Natural, existem atualmente 130 mil GNVs nos Estados Unidos e mais de 2,5 milhões em todo o mundo. Olhando sob uma perspectiva correta, considere que existiam 142,5 milhões de veículos registrados em 2001, significando que os veículos a gasolina superaram aqueles que funcionam com gás natural quase 1.100 vezes nos EUA. Apesar disso, mais de 40 fabricantes diferentes, incluindo Ford, General Motors, Toyota e Volvo, produzem GNVs atualmente.
A Honda e a Daimler-Chrysler são duas companhias líderes no projeto e engenharia dos GNVs. A Honda é a primeira fabricante a oferecer o GNV no varejo, o sedan Civic GX, que vem acompanhado de uma estação de reabastecimento qua a companhia intitulou como Phill. O Civic GX é um GNV devoto, o que significa que funciona exclusivamente com gás natural. O Daimler-Chrysler está fabricando um Mercedes Classe E que funciona tanto com gasolina como com gás natural. É um modelo que recebeu a classificação de "NGT", o que significa "Tecnologia de Gás Natural", podendo viajar mil km com uma única carga de bi-combustível: 300 km usando o gás natural e 700km, com gasolina.
Ainda que veículos como o Civic GX e o E 200 NGT estejam disponíveis apenas em mercados muito restritos (o primeiro em determinados Estados do oeste dos Estados Unidos e os últimos, na Europa), espera-se que os GNVs se tornem mais amplamente aceitos pelos consumidores nas próximas duas décadas, especialmente se os preços dos combustíveis continuarem a subir. Quando isto acontecer, ser ecológico será um pouco mais fácil.


ÓLEOS:

Diesel/ Gasóleo:

O gasóleo é um combustível derivado do petróleo, é um hidrocarboneto obtido a partir da destilação do petróleo a temperaturas de 250ºC e 350ºC. É um produto inflamável, medianamente tóxico, volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte e característico. Recebeu este nome em homenagem ao seu criador, o engenheiro alemão Rudolf Diesel. O gasóleo é o combustível utilizado em motores de combustão interna ( inflamação do combustível se faz pela compressão do ar dentro da câmara de combustão) e ignição por compressão (motores do ciclo diesel) e é utilizado nas mais diversas aplicações, tais como: automóveis, caminhões, pequenas embarcações marítimas, máquinas de grande porte e aplicações estacionárias (geradores elétricos, por exemplo). Os componentes do gasóleo são seleccionados de acordo com as características de ignição e de escoamento adequadas ao funcionamento dos motores diesel. Recentemente, o diesel de petróleo vem sendo substituído pelo biodiesel, que é uma fonte de energia renovável.

Vantagens do Gasóleo.
• Combustível mais econômico que a gasolina;
• Garante elevados níveis de performance.

Desvantagens do Gasóleo.
• Os carros a Diesel não desenvolvem tão bem, como os a gasolina, no arranque.
• Com temperaturas muito baixas, o gasóleo pode congelar no depósito.
• Polui o ar com as emissões de Co2
• Fonte esgotável, depende do petróleo.
Para que serve o óleo lubrificante?

O óleo do motor é fluído que lubrifica todas as partes internas do motor. Sua função é evitar o atrito entre as peças móveis e garantir seu bom funcionamento. Ele deve manter suas características de lubrificação, seja sob as mais diversas condições climáticas ou formas de uso.

Quais os tipos de óleos existentes para motor?

MINERAIS MULTIVISCOSOS: são os mais comuns no mercado. Adequados para motores convencionais de qualquer cilindrada, têm a viscosidade adaptada à temperatura de funcionamento do motor, atingindo os principais pontos de lubrificação com eficiência mesmo no inverno, quando há maior resistência ao escoamento do lubrificante pelas galerias de óleo. Mas, com o tempo, provocam carbonização principalmente no cabeçote e nas sedes de válvula, caso não sejam usados aditivos especiais para evitar o problema.

SEMI-SINTÉTICOS: são os de base sintética e mineral, recomendados para motores mais potentes e que atingem um nível de rotação acima da média. Por terem menor quantidade de compostos de carbono mineral, provocam menos carbonização das câmaras de combustão, o que facilita a entrada e saída dos gases de admissão e escape, além de evitar problemas de batida de pino. Outra propriedade desse tipo de óleo é a de formar uma película protetora nas paredes dos cilindros, diminuindo o atrito entre as partes móveis durante a partida.

SINTÉTICOS: são os melhores, usados nos carros das categorias mais importantes do automobilismo mundial pela curva de viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor, e por não provocarem carbonização. Também podem ser usados nos modelos esportivos com alta taxa de compressão, nos turbinados e em carros 1.0, pois trabalham com regime de alto giro do motor. São os únicos tipos de óleo recomendado para qualquer veículo sem nenhuma restrição quanto ao uso.

Por que devo trocar o filtro de ar?

Poluição nos grandes centros urbanos e poeiras de estradas não pavimentadas são filtradas pelo filtro de ar do veículo. A não troca deste filtro pode levar estas sujeiras ao interior do veículo, podendo contaminar o óleo do motor, provando borra, diminuindo a potencia e aumentando o consumo de combustível.




Papel e papelão

Para cada tonelada de papel são poupadas aproximadamente 20 árvores! Além da preservação das florestas, a reciclagem proporciona uma economia de energia em torno de 70%, portanto, além do retorno em termos ecológicos, temos também uma econômia de energia e água na produção de papel, a partir do papel velho que seria jogado no lixo.

O papel, depois de selecionado e enfardado, é vendido para as indústrias de papel que o utilizam como matéria-prima na produção de papel novo. Alguns exemplos: Papel toalha, guardanapos, lenços de papel, papel higiênico e papel para impressão. Nas indústrias gráficas: cadernos, livros, caixas para embalar produtos alimentícios e caixas de papelão para uma infinidade de utilidades.

O papel é feito tradicionalmente de fibras de vegetais. Para a produção de 1 tonelada de papel, gastam-se quase 100 mil litros de água tratada, muita energia e mais de 50 árvores adultas. Quando se aproveita o papel já usado, os gastos são extremamente reduzidos: Economia de 50% a 80% de energia e o corte de 20 à 30 árvores são poupados. Nas grandes cidades, quase 25% do lixo é constituído de papel e o Brasil, por incrível que pareça, ainda importa papel de outros países.





Papel



É um afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente (por estarem entrelaçadas a modo de malha) como quimicamente por pontes de hidrogênio.

Acredita-se que tenha sido inventado na China por Ts'ai Lun há mais de 2000 anos.

As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção: razões pelas quais as mais comumente usadas são as vegetais. O material mais comumente usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinus (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel. Atualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade. Nos últimos 20 anos a indústria papeleira com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel teve notáveis avanços, no entanto as 5 etapas básicas de fabricação do papel se mantêm: (1) estoque de cavacos, (2) fabricação da polpa, (3) branqueamento, (4) formação da folha, (5) acabamento. [1]

No início da chamada "era dos computadores", previa-se que o consumo de papel diminuiria bastante, pois ele teria ficado obsoleto. No entanto, esta previsão foi desmentida na prática: a cada ano, o consumo de papel tem sido maior.

É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque com os computadores, o acesso à informação aumentou muito (aumentando a oferta de informações, aumenta também a demanda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora (escrever à mão ou à máquina datilográfica exigia muito mais esforço, diminuindo o ímpeto de gastar papel com materiais inúteis). De fato, a porcentagem de papéis impressos que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios (especialmente os que dispõem de impressoras a laser (que imprimem numerosas páginas por minuto).


Produção
As cinco etapas principais do processo tradicional de produção do papel na China.

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam varios processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.

Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado.

O Principal processo químico é o Kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e sulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste processo é que o licor escuro também conhecido como licor negro que é produzido pela dissolução da lignina da madeira. Este licor deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e malcheirosos e grande carga orgânica. O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica. O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inlgês "elemental chlorine free" (usam dióxido de cloro) ou totalmente livres de cloro conhecido como TCF do inlgês "total chlorine free" (usam peróxidos, ozônio, etc.). Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar quanto a qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebra um grande paradigma no setor que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.O papel é tambem uma folha crionizada e saturada por micose, e contém cripsioteresi.






Papelão


O papelão é um tipo mais grosso e resistente de papel, geralmente utilizado na fabricação de caixas, podendo ser liso ou enrugado.

O tipo mais comum de papelão é composto de três camadas. Tomando como exemplo uma caixa de papelão, teremos a camada mais externa, que tem função de proteção e revestimento. A camada intermediária, também conhecida como "enchimento", é a camada mais volumosa, geralmente composta de um papel grosso disposto de forma ondulada. Finalmente, temos a camada mais interna, com função de revestimento da mesma forma que a primeira camada, porém sendo de um material menos grosseiro.

O papelão é freqüentemente alvo de processos de reciclagem.



Vidro


Caracterização do material

O vidro é uma substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea, obtida por resfriamento de uma massa em fusão que endurece pelo aumento contínuo de viscosidade até atingir a condição de rigidez, mas sem sofrer cristalização.

Industrialmente pode-se restringir o conceito de vidro aos produtos resultantes da fusão, pelo calor, de óxidos ou de seus derivados e misturas, tendo em geral como constituinte principal a sílica ou o óxido de silício (SiO2), que, pelo resfriamento, endurecem sem cristalizar.

Composição química


As composições individuais dos vidros são muito variadas, pois pequenas alterações são feitas para proporcionar propriedades específicas, tais como índice de refração, cor, viscosidade etc. O que é comum a todos os tipos de vidro é a sílica, que é a base do vidro.

A tabela abaixo dá uma noção das possíveis variações na composição deste material, levando em conta os tipos mais comuns de vidro.

Tabela I: Composição química de diferentes tipos de vidros (VAN VLACK, 1973)

Tipo


Componentes Majoritários %


Propriedades

SiO2


Al2O3


CaO


Na2O


B2O3


MgO
Sílica fundida

99


Dilatação térmica muito baixa, viscosidade muito alta
Borosilicato (pyrex)

81


2


4


12


Baixa expansão térmica, pequena troca de íons
Vasilhames

74


1


5


15


4


Fácil trabalhabilidade, grande durabilidade

Classificação ambiental

Não disponível.

Trata-se de produto não biodegradável.

Apresentação do material

O vidro destinado à reciclagem apresenta-se na forma de cacos, utensílios como garrafas, embalagens etc, com cores e dimensões variadas.

Produção

Proveniente da produção da indústria vidreira.

Origem

A sucata de vidro se origina da própria utilização do vidro em nosso cotidiano, o que engloba vasilhames, copos, vidraças etc. Sucata de vidro é todo o vidro já utilizado ao menos uma vez que perde sua função pois sua reutilização é impossibilitada por algum fator ou simplesmente é inviável. Dessa forma, as alternativas que restam a esta sucata são: a reciclagem ou os depósitos de lixo.

Localização

A sucata de vidro pode ser encontrada no lixo doméstico, industrial, comercial e hospitalar (neste caso, são necessárias providências especiais para evitar a contaminação), obtidos em campanhas de reciclagem como coleta seletiva de lixo, ou oriundos de refugos nas próprias fábricas de vidro.

Estatísticas


Segundo o CEMPRE (199?), o Brasil produz aproximadamente 800.000 toneladas de embalagens de vidro anualmente. Mas apenas 27,6% (220,8 mil toneladas) de embalagens de vidro são recicladas. Deste montante, 5% é gerado por engarrafadores de bebidas, 10% por sucateiros e 0,6% oriundo de coletas promovidas pelas vidrarias. O restante, 12%, provém de refugos de vidro gerados nas fábricas. Dos outros 72,4%, parte é descartada, parte é reutilizada domesticamente e parte é retornável.
Os EUA reciclam cerca de 37% da produção, sendo que em 1993, a cidade de Nova Iorque coletou 27.000 toneladas de sucata de vidro, e esperava-se que esta quantia aumentasse para 110.000 em 1997.
O Reino Unido, por sua vez, recicla aproximadamente 27,5% da produção. É importante ressaltar que cerca de 10% do lixo doméstico destes países é composto por vidro. A média européia de reciclagem de vidro, por sua vez, é superior a 50% da produção.

Tecnologias para reciclagem


São descritas abaixo as principais formas de reciclagem de vidro, já que existe um grande leque de possibilidades. Há um estudo realizado por J. Reindl denominado "Reuse/recycling of glass cullet for non-container uses" em que são tratadas, de forma informativa, mais de sessenta formas de reciclagem de vidro.




Reciclagem 1

Vidro

É a reciclagem mais comum, e portanto a mais conhecida que este produto sofre.

Vantagens

Diminuição da energia necessária para a fundição.

Processo de produção

O vidro é rederretido, possibilitando a produção de novos utensílios.

Grau de desenvolvimento

Este processo já é utilizado com eficiência, estando em escala industrial.


Reciclagem 2

Agregado para cimento Portland

Estudos estão sendo feitos no intuito de verificar a possibilidade da utilização de sucata de vidro em substituição a uma porcentagem dos agregados.

Vantagens

Este tipo de reciclagem proporciona à economia de agregados naturais que são os comumente utilizados para este fim.

Processo de produção

Para este fim, o vidro é moído e/ou quebrado em cacos - estão sendo feitos estudos para a determinação da melhor maneira de inserir o vidro na pasta de cimento.

Grau de desenvolvimento

Em pesquisa.

O principal obstáculo a ser ultrapassado é a reação álcali-agregado que pode ser intensificada uma vez que o vidro é composto de sílica, a qual pode reagir com os álcalis do cimento em meio aquoso. Esta reação tem como produto um gel que sofre expansão em presença de água, o que pode comprometer o desempenho do concreto se não for controlado de maneira adequada.


Reciclagem 3

Agregado para concreto asfáltico

A sucata de vidro é utilizada na forma de cacos e adicionada ao concreto asfáltico como se fosse um agregado comum.

Vantagens

A vantagem neste caso é a mesma do agregado para cimento Portland.
Processo de produção
Não há necessidade de nenhum equipamento especial para esta utilização.

Grau de desenvolvimento

Este processo já foi utilizado em algumas cidades americanas, mesmo assim ainda é objeto de estudos e desenvolvimento.
Os cuidados que devem ser tomados são relativos aos problemas de expansibilidade dos produtos de reações indesejadas, assim como no caso anterior.


Reciclagem 4

Outros

Além das formas de reciclagem citadas acima, existem inúmeras outras, tais como: agregados para leitos de estradas, materiais abrasivos, blocos de pavimentação, cimento a ser aplicado em encanamentos, tanques sépticos de sistemas de tratamento de esgoto, filtros, janelas, clarabóias, telhas etc. Todas estas aplicações utilizam a sucata de vidro moída e/ou em cacos (o tamanho do vidro varia conforme a aplicação) adicionada em porcentagens adequadas aos elementos já constituintes.


Comentários gerais

O vidro apresenta uma altíssima taxa de reaproveitamento e reciclagem, tanto na reciclagem tradicional, quanto nas novas formas que estão sendo propostas. Sendo assim, cabe a nós o desenvolvimento de técnicas que otimizem e viabilizem cada vez mais estes processos.